quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Grêmio volta à liderança do Brasileirão


O Grêmio derrotou o Santos por 2 a 0, nesta quarta-feira, no Estádio Olímpico, e retomou a liderança do Campeonato Brasileiro. O segundo triunfo seguido do time tricolor, aliado ao empate do Palmeiras com o Figueirense, em Florianópolis, recolocou os comandados de Celso Roth, de forma isolada, na ponta do Nacional.

Com a vitória em casa, o Grêmio saltou aos 56 pontos ganhos na tabela de classificação e viu o Palmeiras cair para segundo, com 54. O Santos, por sua vez, tem 33 e ainda corre o risco de voltar a freqüentar a zona de rebaixamento para a Série B da próxima temporada.

O duelo mal começou e o Grêmio logo inaugurou o placar. Aos 2min, Douglas Costa fez boa jogada no ataque e chutou para o gol. A bola, porém, desviou na defesa do Santos e sobrou para o atacante uruguaio Richard Morales, que completou para o fundo da rede.

Com o substituto de Perea inspirado, o Grêmio ditou o ritmo do jogo até os 30min do primeiro tempo. Depois disso, o Santos passou a controlar a partida, chegando a acertar a trave do goleiro Victor, aos 36min, em um escanteio cobrado direto pelo meia colombiano Molina.

O Santos voltou com o mesmo ímpeto para o segundo tempo e, mesmo com Kléber Pereira apagado em campo, freqüentou o ataque por diversas vezes. Já o Grêmio apostou nos contra-ataques e quase fez 2 a 0, aos 15min, mas Douglas Costa acertou a trave.

Destaque no triunfo do Grêmio sobre o Botafogo, no último sábado, por 2 a 1, também no Olímpico, Douglas Costa teve outra chance para marcar aos 20min da etapa final, mas o chute do meio-campista saiu errado após ele deixar Roberto Brum no chão com um drible.

Pelo lado do Santos, a atuação discreta de Kléber Pereira não impediu que o artilheiro isolado do Brasileiro, com 20 gols, criasse uma boa chance de gol. Após cruzamento de Wendel, o centroavante, da pequena área, desviou a bola e ela parou na trave.

Nos acréscimos, o Grêmio chegou ao seu segundo gol no confronto. Em uma cobrança de falta de Douglas Costa, da entrada da área, aos 49min, o goleiro Douglas tentou encaixar a bola e falhou. Esperto, Soares aproveitou a sobra na pequena área: 2 a 0.

No lance que originou a falta para o Grêmio, Fabiano Eller deu um carrinho no adversário e levou o cartão vermelho do árbitro. O lance deixou tanto o defensor quanto o elenco do Santos revoltado após o apito final, com todos cobrando de perto o trio de arbitragem.

Os dois times voltam a campo somente na semana que vem. O Santos vai encarar o Botafogo no dia 18 deste mês, sábado, às 18h20 (de Brasília), no Engenhão, enquanto o Grêmio terá pela frente a Portuguesa, um dia depois, às 18h10, no Canindé, em São Paulo.

Equipes
Victor
Jean
(Amaral)
Thiego
Réver
Felipe Mattioni
Rafael Carioca
William Magrão
(Orteman)
Douglas Costa
Hélder
Soares
Morales
(Reinaldo)
Douglas
Wendel
Domingos
Fabiano Eller
Fábio Santos
(Thiago Carleto)
Rodrigo Souto
Roberto Brum
Bida
(Pará)
Molina
(Tiago Luís)
Cuevas
Kléber Pereira

Técnico:
Celso Roth

Técnico:
Márcio Fernandes

Gols

1ºT 2min - Morales --------------
2ºT 49min - Soares --------------

Cartões amarelos

Jean
Morales
Domingos
Kléber Pereira

Cartões vermelhos

------------- Fabiano Eller

Local

Estádio Olímpico, em Porto Alegre (RS)

Árbitro

Marcelo de Lima Henrique (RJ)

Público e renda

33.035 torcedores / R$ 511.778,00


terça-feira, 7 de outubro de 2008

Viagem ao Centro da Terra: dicas de cinema

Livre de múmias, mas não de aventuras, Brendan Fraser está chegando em um novo filme:



Viagem ao Centro da Terra - O Filme
(Journey to the Center of the Earth 3D, 2008)

SINOPSE:

"Como seria viajar ao centro da Terra? O que você descobriria lá? Nesta roupagem moderna para o clássico de Julio Verne, os espectadores encontrarão entretenimento garantido para todas as idades. Trevor (Brendan Fraser, de A Múmia) e seu irmão Max formavam um time campeão de geólogos, até que Max desapareceu sem deixar vestígios em uma pesquisa na Islândia há dez anos. Trevor nunca mais foi o mesmo, assim como seu sobrinho Sean (Josh Hutcherson), agora um problemático e rebelde garoto de 13 anos. Quando surge a oportunidade para visitar o topo da montanha na qual Max desapareceu, Trevor aceita, esperando saber mais sobre o destino de Max. Mas como terá que tomar conta de Sean durante o verão, nosso herói não tem escolha a não ser levá-lo junto. Ao lado da bela guia Hannah (Anita Briem), eles acabam presos em uma caverna por conta de uma tempestade elétrica e embarcam para a mais inacreditável aventura de suas vidas. Apenas uma coisa é certa: quando você está a 6.000 quilômetros abaixo da superfície, tudo pode acontecer!" (FONTE: PlayArte)





Esta super produção foi feita totalmente em 3D e será apresentado nas telonas brasileiras nessa versão, tudo isso para provocar mais emoção e garantir o realismo das cenas.

Noites de Tormenta: confira este lançamento

Richard Gere e Diane Lane estão novamente juntos, agora no filme "Noites de Tormenta" (Night in Rodanthe, 2008), que estréia no país nesta sexta-feira.



SINOPSE:

"No drama romântico "Noites de Tormenta", baseado no romance best-seller de Nicholas Sparks, Diane Lane ("Sob o Sol de Toscana") estrela o papel de Adrienne Willis, uma mulher cuja vida está um caos. Ela busca refúgio em Rodanthe, pequena cidade litorânea na Carolina do Norte, indo passar um fim de semana na pousada de uma amiga. Ali ela espera encontrar a tranqüilidade de que precisa desesperadamente para refletir sobre os conflitos que a angustiam: seu volúvel marido pediu para voltar para casa, e sua filha adolescente critica todas as suas decisões. Pouco depois de Adrienne chegar a Rodanthe, ouve-se a previsão de uma grande tempestade, e o Dr. Paul Flanner (Richard Gere, de "Dr. T e as Mulheres") chega à cidade. Único hóspede da pousada, Flanner não está atrás de um final de semana de descanso, e sim enfrentando uma crise de consciência. Agora, com a tempestade se aproximando, eles procuram consolo um no outro e, em um final de semana mágico, iniciam um romance que trará mudanças profundas para ambos, repercutindo pelo resto de suas vidas". (FONTE: Warner Bros.)

Richard Gere e Diane Lane em "Noites de Tormenta"

Richard e Diane já atuaram juntos nos filmes Cotton Club (The Cotton Club, 1985), e Infidelidade (Unfaithful, 2002)
.

O ator comentou no lançamento do filme, que ele e Diane não passam muito tempo juntos fora do set de filmagens, mas quando se encontram parecem velhos amigos que trocam idéias sobre a vida e a carreira.

O roteiro de Noites de Tormenta foi escrito por Ann Peacock e John Romano. A direção é de George C. Wolfe.

Mamma Mia: o Filme - um musical para ser assistido

Saudades de assistir à um maravilhoso filme musical?

Então não perca tempo, corra aos cinemas e assista: MAMMA MIA!



Mamma Mia! já vale o ingresso só por ter Meryl Streep no elenco. Quer mais? Tem o elegante "sempre James Bond", Pierce Brosnan, e o talentoso Colin Firth.

Sinopse:

"1999, na ilha grega de Kalokairi. Sophie (Amanda Seyfried) está prestes a se casar e, sem saber quem é seu pai, envia convites para Sam Carmichael (Pierce Brosnan), Harry Bright (Colin Firth) e Bill Anderson (Stellan Skarsgard). Eles vêm de diferentes partes do mundo, dispostos a reencontrar a mulher de suas vidas: Donna (Meryl Streep), mãe de Sophie. Ao chegarem Donna é surpreendida, tendo que inventar desculpas para não revelar quem é o pai de Sophie". (FONTE: Universal Filmes)

Nem preciso dizer que o filme é maravilhoso e nos emociona a cada minuto que passa. Um show de interpretações!

Meryl Streep e Pierce Brosnan

E a fotografia do filme é um espetáculo à parte!



Belíssima!!

Realmente, o filme é uma divertida história e um musical primoroso!!

A direção ficou por conta da diretora de teatro e ópera Phyllida Lloid e o roteiro foi escrito pela teatróloga Catherine Johnson, portanto, já dá para imaginar como é o filme, pois foi feito por quem entende de musicais!!

Esse é um filme para ser assistido e por que não ser aplaudido de pé?

Não perca, assista e se divirta! VALE A PENA!!

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Prêmio Nobel de Medicina: Lista dos ultimos 10 anos

A seguir a lista dos vencedores dos últimos 10 anos:
- 2008: Harald zur Hausen (Alemanha), Françoise Barré-Sinoussi (França) e Luc Montagnier (França)
- 2007: Mario Capecchi (Estados Unidos), Oliver Smithies (Estados Unidos) e Martin Evans (Grã-Bretanha)
- 2006: Andrew Z. Fire (Estados Unidos) e Craig C. Mello (Estados Unidos)
- 2005: Barry J. Marshall (Austrália) e J. Robin Warren (Austrália)
- 2004: Richard Axel (Estados Unidos) e Linda B. Buck (Estados Unidos)
- 2003: Paul C. Lauterbur (Estados Unidos) e Peter Mansfield (Grã-Bretanha)
- 2002: Sydney Brenner (Grã-Bretanha), John E. Sulston (Grã-Bretanha) e H. Robert Horvitz (Estados Unidos)
- 2001: Leland H. Hartwell (Estados Unidos), R. Timothy Hunt (Grã-Bretanha) e Paul M. Nurse (Grã-Bretanha)
- 2000: Arvid Carlsson (Suécia), Paul Greengard (Estados Unidos) e Eric Kandel (Estados Unidos)
- 1999: Günter Blobel (Estados Unidos)
- 1998: Robert Furchgott (Estados Unidos), Ferid Murad (Estados Unidos) e Louis Ignarro (Estados Unidos)

O prêmio de Medicina oferece 10 milhões de coroas suecas (US$ 1,35 milhão) e, como os outros prêmios Nobel, é entregue em 10 de dezembro, aniversário da morte de seu fundador, Alfred Nobel.

Fonte: site do Terra

Mamíferos em via de extinção aumentam para 20%


Cerca de 20% dos mamíferos do planeta correm risco de desaparecer, segundo a avaliação mais completa já feita da situação destas espécies no planeta.

Segundo a "lista vermelha" publicada pela União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN), pelo menos 1.141 das 5.487 espécies de mamíferos terrestres estão ameaçadas de extinção.

Pelo menos 188 se enquadram na categoria máxima de "perigo crítico", afirmou a UICN, que considerou a situação como uma "crise de extinção".

O estudo, apresentado no Congresso Mundial da Natureza, que vai até o dia 14 de outubro em Barcelona, na Espanha, afirma que desde o ano 1500 pelo menos 76 espécies desapareceram.

Segundo a entidade, isto se deve à perda e degradação dos hábitats de 40% dos mamíferos do planeta, em especial na América Central e do Sul, na África ocidental, oriental e central, em Madagascar e no sul e sudeste da Ásia.

Não só mamíferos
A última edição da lista vermelha da UICN inclui 44.838 espécies, das quais 16.928 - quase 38% do total - correm perigo. Mais de 3,2 mil estão na categoria de ameaça máxima, disse a UICN.

Os anfíbios também enfrentam o que a entidade qualifica como "crise", com 366 espécies adicionadas à lista este ano. Atualmente, 1.983 espécies (ou 32,4% do total) estão ameaçadas ou extintas, disse a entidade. Na Costa Rica, por exemplo, um sapo da espécie Incilius holdridgei não é observado desde 1986.

Novo índice
A UICN anunciou em Barcelona o lançamento do que chamou "o índice Dow Jones da biodiversidade" - um indicador para monitorar a ameaça às espécies.

Calculado em cooperação com a Sociedade Zoológica de Londres, o índice acompanha um conjunto de 1,5 mil espécies representativas da biodiversidade do planeta, para acompanhar as tendências gerais em relação a seu status.

Cientistas já realizaram avaliações de todas as aves, mamíferos e anfíbios conhecidos, mas a amostragem geral só abarcava 4% da biodiversidade terrestre.

"Estamos emergindo das trevas no que diz respeito aos conhecimentos de conservação. Até agora nos baseávamos em um subconjunto muito limitado de espécies", disse em um comunicado o diretor dos programas de conservação da Sociedade Zoológica londrina, Jonathan Baillie.

"No futuro, ampliaremos o âmbito de nossos conhecimentos das espécies, incluindo uma gama de grupos mais extensa, o que permitirá assistir as decisões políticas de maneira muito mais objetiva e representativa".

Perda de biodiversidade
O trabalho quer se somar a esforços para o objetivo de conter até 2010 a gradual perda da biodiversidade da Terra.

Um estudo realizado pelo cientista Jan Schipper, da organização Conservação Internacional (CI), afirma que a porcentagem de mamíferos ameaçada pode ser na verdade maior - 36%, nos cálculos de um artigo científico dele a ser publicado na revista Science.

"Isto indica que a prioridade para o futuro consiste em implementar ações de conservação apoiadas em bases científicas", declarou Schipper.

A UICN afirmou que faltam dados para avaliar com precisão o status de 836 espécies de mamíferos e que, por isso, outras podem estar sob risco de desaparecer.

Por outro lado, os resultados mostram que determinadas espécies à beira da extinção podem se recuperar - 5% dos mamíferos atualmente ameaçados demonstram sinais de recuperação em estado silvestre, disse a entidade.

Fonte: site www. terra.com.br

sábado, 4 de outubro de 2008

Bebedouros de Pássaros no jardim

A natureza aprecia um pouco de carinho. Pássaros são animais dóceis e apreciam guloseimas como qualquer guloso humano. Construa bebedouros e veja o quanto eles apreciam este tipo de carinho. Mas antes tenha muito cuidado com estes bebedouros. Da mesma forma que você pode ajudar os pássaros a terem uma refeição extra, poderá matá-los. Siga as normas básicas de higiene:

Limpeza
A falta de higiene nos bebedouros faz mal e até mesmo pode matar os beija-flores. Os bebedouros devem ser muito bem limpos e a água açucarada trocada diariamente. Assim, se evita o crescimento de um fungo que se instala na garganta da ave e pode causar sua morte por sufocação. Devemos ter dois bebedouros para usar em cada ponto de alimentação. Remove-se para limpeza o que foi usado e se coloca com mistura nova, o bebedouro já limpo no dia anterior. Retire o bebedouro sujo, lave com água corrente, escove onde haja depósito de sujeira e pontos pretos de fungo. Coloque de molho por 20 minutos em recipiente com água misturada com um pouco de água sanitária. Enxágüe bem e deixe secar para reutilização no dia seguinte.
Cuidados
Mel ou groselha não devem ser adicionados à mistura. Fermentam com maior rapidez. Deixe a garrafinha em local fresco, à sombra, para não acelerar a fermentação com o calor. Use açucar do tipo Cristal, pois é menos industrializado. A água pode ser enriquecida com um suplemento alimentar com proteínas, vitaminas e sais minerais, como por exemplo o Aminosol, vendido em farmácias veterinárias (2 a 3 gotas pingadas na mistura, por garrafinha de 100ml). O Gevral, vendido em farmácias também pode ser usado.

Como evitar as formigas
No caso de formigas visitarem o bebedouro, é só passar vaselina no gancho e arame que o penduram, para que elas não passem.

Como evitar as abelhas
Quando abelhas começarem a visitar o bebedouro a proporção de açúcar pode ser diminuída. É que o beija-flor aceita água com menos açúcar, mas ela passa a ser desinteressante para as abelhas. As abelhas só aparecem em algumas épocas do ano, quando faltam flores no ambiente para sua alimentação. Após algumas semanas, as flores voltam à região, as abelhas não precisam mais do açúcar e desaparecem.

Repelente natural de abelhas
Se a diminuição na concentração de açúcar na mistura para os beija-flores não for suficiente para espantar as abelhas, pode-se usar um repelente natural. A receita é a seguinte: 1 colher de sopa de vinagre + 1 colher de sopa de azeite + ¼ de dente de alho. Amasse o alho com um garfo e vá juntando os outros ingredientes, homogeneizando a mistura. Encha o bebedouro limpo com a solução de açúcar e, antes de pendurá-lo no ponto de alimentação, passe o repelente com pincel onde pousam as abelhas (flores de plástico e em torno do furo). Não deixe misturar com a solução de açúcar. A sobra do repelente pode ser guardada em geladeira por alguns dias para reutilização. Antes do reuso, deixe em temperatura ambiente por alguns minutos, misture bem seus componentes (homogeneizar) e então pincele no bebedouro.
Acesse para ler mais:
http://www.jardimdeflores.com.br/DICAS/A33aguaparabeija.htmhttp://www.petbrazil.com.br/bicho/aves/20.htm

Lagos de Jardim: escavação

Lagos de Jardim
A escavação:

O lago deverá possuir profundidades diferentes e ser escavado num esquema de degraus , sendo que na maior profundidade estará situado o dreno . Um detalhe muito importante é o nivelamento do lago, que poderá ser feito com mangueiras cheias d'água ou com níveis apropriados sob tábuas estendidas de uma extremidade à outra . Deverá ser feita de preferência manualmente por 2 ou mais pessoas (conforme o tamanho) num serviço que termine rápido - principalmente se houver risco chuva que inundaria todo o buraco e faria com que as paredes desmoronassem .A Massa para Concretagem :A massa será feita com 1 parte de cimento para 2,5 partes de areia e 2 partes de brita . Adicione também Vedacit ou similar (conforme instruções do fabricante) na massa, pois essa medida dará mais impermeabilidade à mesma. Estes ingredientes devem ser misturados ainda secos a fim de que adquiram homogeneidade . A água deve ser introduzida aos poucos na mistura e o ponto correto da mesma irá variar conforme o tipo e a qualidade do material empregado O ideal é que a massa após molhada não ceda facilmente quando "emparedada" com a pá e este efeito se obtém com o acréscimo gradual da quantidade devida de água em relação à mistura seca .A Concretagem:Feito isto o solo deverá ser bem compactado . Um ótimo truque para evitar problemas futuros com o concreto que reveste o lago é forrar uma lona dentro do lago antes dele, pois esta técnica fará com que o concreto seque de maneira mais lenta, retendo por mais tempo a umidade, o que evita trincas e dilatações indevidas . Você deverá lembrar que após a aplicação do concreto o volume interno do lago tende a diminuir, portanto deverá calcular bem o volume final desejado Esta mistura irá sobre a lona numa altura média de 10 a 12 cm. e quando todo o interior for preenchido , coloca-se uma tela de alambrado grossa recobrindo o interior do lago ou ferragem 3/16 devidamente amarrada, formando uma malha firme com espaçamento de mais ou menos 1 palmo . Após 24 horas será dada mais uma mão de massa por cima desta malha de aproximadamente 7 cm. contendo apenas areia e cimento na proporção de 3 por 1. Após isto deve-se utilizar um cimento polimérico do tipo SikaTop 107, Vedajá , Vedapren, etc... , conforme especificado nas instruções de uso a fim de proporcionar a devida vedação ao lago ou manta asfáltica aplicada com maçarico, conforme o tamanho do lago . Parte deste concreto pode inclusive, conforme orientação do fabricante, compor a camada que recobre as estruturas da malha . Lembre-se sempre que um lago de alvenaria, ou mesmo de outro material em proporções um pouco maiores, só é seguro com acompanhamento Técnico.A Maturação do ConcretoO concreto desprende elementos altamente tóxicos aos peixes até que se adapte , elevando drasticamente o ph da água e o lago deve passar por um processo de maturação de cerca de 1 a 2 meses com constantes trocas de água até que os parâmetros da mesma estejam em condições de receber peixes, independente do processo de maturação biológica que o lago deverá passar . Nesta fase é comum que a água do lago apresenta-se com um aspecto incrivelmente azul, como uma piscina, devido a compostos liberados pelo concreto . Esta água não é salutar para a vida .


Lago de Sonia Rosemberg - Itaipava - RJ












Plantas para Lagos
A introdução de plantas em lagos possuem um efeito estético e paisagístico muito bonito, além de contribuírem com a biologia, no entanto, de acordo com a espécie de peixe a ser criada, o Aquarista necessita pesar alguns prós e contras ....
Introdução de Plantas em Lagos - Vantagens - Plantas flutuantes evitam a luz direta do sol sobre a lâmina, tendo em vista que absorvem a luz na superfície, colaborando assim para o controle de algas ,
- As plantas palustres , principalmente as flutuantes, servem de local para a desova dos peixes de água fria (kinguios e carpas).
- Constituem excelente refúgio para os alevinos em fase de crescimento, evitando que sejam devorados por peixes maiores ,
- Absorvem, através de suas raízes, parte dos nitratos e fosfatos sempre presentes em águas eutrofizadas, competindo diretamente com as algas pela absorção destes nutrientes.
- Possuem também propriedades filtrantes, bastando para isto erguer um aguapé e notar a grande quantidade de detritos em suspensão que ele literalmente "segura" em suas raízes.
- Possuem inegável poder de absorção de metais pesados presentes na água . Principalmente o ferro, o cálcio, o manganês e o magnésio .
No caso de plantas do gênero Eleocharis , tais como os papiro, prefira sempre o mini papiro, pois o papiro comum cresce demais e pode até mesmo estourar o vaso em que se encontra plantado, alastrando-se e fugindo ao controle . Para plantá-lo, utilize um vaso de barro, pesado e grande o suficiente para manter-se em pé e equilibrado após o crescimento da planta. Como substrato, utilize humus embaixo e alguma espécie de cascalho de seixos de granulação média em cima. Isto evitará que a terra turve a água ....
Plantas para Lagos
- Desvantagens - Constituem excelentes fontes de alimento para os peixes de água fria, uma vez que suas raízes e folhas costumam ser arrancadas e constantemente ingeridas pelos mesmos . - Este fato faz com que exista o acúmulo de raízes no fundo do lago , o que acaba entupindo e até mesmo queimando a bomba, devido ao travamento do impeller .
- Reproduzem-se excessivamente nos meses quentes e podem tomar contra de toda a lâmina, comprometendo a troca gasosa da superfície e impedindo a apreciação dos peixes
personagens principais do lago .
- Quando adquiridas de fontes duvidosas, ou coletadas diretamente da Natureza, podem introduzir organismos patogênicos no lago ou trazer ovas de peixes ou insetos predadores (traíras, libélulas,etc...).
Devem passar por tratamento à base de permanganato de potássio por um período de 48 horas antes de serem introduzidas no lago. Para isto basta colocá-las em um balde com água do lago onde dissolver-se-á 5 mg. de permanganato de potássio por litro d'água . Proteção para as plantas
Devem ser controladas portanto e utilizadas principalmente na primavera, época de reprodução dos peixes de água fria .
Para quem quer ter plantas flutuantes no lago aliada à presença dos Peixes de Água Fria, o ideal é que se faça uma espécie de cesta de tela em toda a superfície da lâmina em que se encontram estas plantas flutuantes (sugerimos 30 a 50 % da superfície da lâmina) , cesta esta que deverá ter uma profundidade média de cerca de 30 cm a fim de que as raízes possam ter um desenvolvimento ideal .
A malha desta rede de nylon deve ser dimensionada de maneira que somente os filhotes possam passar por ela e esconderem-se entre as raízes das plantas .
Isto evitará que os peixes cortem as raízes e comam as plantas e ainda servirá de berçário natural, impedindo que as crias sejam devoradas pelos Pais . Filtro de Plantas Outra excelente alternativa quando o assunto é lago com plantas, é a construção de um canal ou uma calha, com cerca de 30 cm. de profundidade (ao lado ou em torno) do lago .
Este canal, devidamente impermeabilizado, deverá possuir uma saída por transbordamento que conduza a água de volta ao lago. Dentro do mesmo colocaremos plantas do tipo aguapé . Após isto, utilizaremos uma bomba fraca que jogue a água dentro do canal. Percebam que este canal não possui comunicação direta com o lago e suas paredes ficam um pouco acima da lâmina. Desta forma, teremos construído um filtro de plantas .
A principal função deste filtro é atuar no controle de algas e não permitir que os peixes de água fria devorem todas as plantas . Trata-se de uma espécie de aquaponia, onde a matéria orgânica (solução nutritiva) existente no lago alimentará as plantas, que por sua vez ajudarão no processo de filtragem , tanto mecanica (retenção de partículas em suspensão nas raízes), quanto biológica (absorção de fosfatos e nitratos), além de metais pesados .
Já ví pessoas que plantaram hortaliças utilizando-se deste princípio...tufos de perlon (lã acrilíca) separando as plantas ajudam na filtragem mecanica, no desenvolvimento das raízes e na própria filtragem mecânica . Isto não quer dizer que apenas este sistema de filtragem basta para manter um lago equilibrado e com a água cristalina, a não ser que o mesmo tenha uma fonte constante de renovação de água (nascente) ....

fonte http://lescanjr.blogspot.com/2008/08/i-curso-lagos-de-jardim.html



Pássaros apreciam água, mesmo que seja apenas uma torneira pingando

Lagos de Jardim: A natureza mais perto da sua janela

A água é fundamental para a vida. Independente da e~spécie, todos os seres vivos necessitam dela para viver. Então, se você dispõem de um espaço no fundo do seu jardim que tal fazer um laguinho ou uma fonte para atrair a fauna local?

A localização desta fonte de água tem enorme importância, para as aves, que preferem banhar-se e beber nas proximidades da vegetação densa. Isso permite que essas aves escapem com rapidez e segurança de possiveis predadores. Assim devemos planejar nossa fonte de água nas proximidades das árvores ou arbustos mais densos.
Um bebedouro para aves pode ser feito de maneira simples e rápida. Pois pode ser feito com qualquer coisa que acumule água. Mesmo um velho pneu cortado pela metade e enterrado, ou uma calhota velha, podem servir para a função. Mas devemos sempre lavar o recepiente, trocando a água para não se transformar num foco da dengue.
Muito mais bonito e útil é a construção de um tanque ou lago onde além dos animais poderem beber e banhar-se, poderemos ter peixes, plantas aquáticas, cagados e outros animais.

O importante é sempre deixar uma área rasa, com uns 5cm de altura d'água, para que as aves de pequeno porte possam se banher sem nenhum problema. O resto do lago deve ficar com uma altura de até 50cm, para facilitar a limpeza, e a colocação de plantas aquáticas, que precisam receber luz e por isso não vivem bem em locais muito fundos.
A construção do lago ou tanque pode ser feita de diversas maneiras, inclusive existem empresas especializadas na sua construção, contudo o melhor é você usar a imaginação e criar por si próprio um laguinho. Uma caixa dágua raza enterrada ou mesmo um tanque de concreto construído no fundo do quintal resolve o problema.
As aves gostam de água em movimento, preferencialmente uma pequena cascata ou algo que pingue constantemente, como uma torneira. Assim o efeito atrativo será multiplicado. Para construir a cascata podemos fazer utilizando bombas de circulação interna, essas utilizadas em aquários de grande porte, que vão ajudar com a cascata e se ficarem dentro da água, ainda vão gerar um pouquinho de calor que pode ser útil nos dias mais frios, para manutenção dos peixes. Em geral os peixes sofrem muito com temperaturas baixas, então devemos escolher sempre os que são mais resistentes, como kinguios e/ou carpas que são facilmente encontrados em loja de aquarismo. Outra sugestão, é ir pescar pequenos peixinhos, que obviamente já estão acostumados com o clima local. Uma média de 1 peixe para cada 5 litros é mais que o suficiente.
Muito provavelmente no primeiro mês tenhamos que alimentar os peixes, até que as algas, larvas de insetos e os plânctons estejam estabelecidos. Para isso, podemos novamente recorrer à lojas de aquarismo para comprar rações específicas. Nas cidades, onde a água é tratada, devemos esperar 3 ou 4 dias antes de colocas os primeiros habitantes do lago. E devemos ir povoando aos poucos, até o ciclo biológico do lago esteja completo.

Silvicultura Urbana: O desenho Florestal da Cidade

Silvicultura Urbana - O Desenho Florestal da Cidade
Prof. Demóstenes Ferreira da Silva FilhoProfessor Assistente do Departamento de Ciências Florestais da ESALQ/USPE-mail: dfsilva@esalq.usp.brAtualizado em 01/04/2003

Introdução e Definições:

Desde a antiguidade a árvore, como imagem mítica, foi utilizada como símbolo do crescimento espiritual do ser humano. Existe entre o ser humano e as árvores uma afinidade estrutural psíquica, intimamente associada ao crescimento e realização de potenciais. A árvore adulta já está contida na semente. O ser humano também carrega em estado germinal, no fundo do inconsciente, aquilo que poderá vir a ser (MILANO & DALCIN, 2000).
As cidades, hoje, já abrigam mais ou menos a metade da população do planeta e, em vários países, entre os quais o Brasil, mais de 80% da população (IBGE, 2002).
Tanto por este motivo, a concentração populacional, quanto pela forma como surgem, crescem e são organizadas, as cidades tornam-se também, de maneira geral, os extremos da ação humana nos sistemas naturais (MILANO & DALCIN, 2000).
As florestas urbanas podem ser definidas como a soma de toda a vegetação lenhosa que circunda e envolve os aglomerados urbanos desde pequenas comunidades rurais até grandes regiões metropolitanas (MILLER, 1997).
As florestas urbanas são ecossistemas compostos pela interação entre sistemas naturais e sistemas antropogênicos (NOWAK et al 2001).
As árvores de ruas, praças, parques, áreas de conservação urbanas e demais áreas livres de edificação, fazem parte de um ramo da Silvicultura que se chama Silvicultura Urbana.
O objetivo da Silvicultura Urbana é o cultivo e o manejo de árvores para a contribuição atual e potencial ao bem estar fisiológico, social e econômico da sociedade urbana (COUTO, 1994).
As árvores em vias públicas e demais áreas livres de edificação são constituintes da floresta urbana, atuam sobre o conforto humano no ambiente, por meio das características naturais da vegetação arbórea, proporcionando sombra para pedestres e veículos, redução da poluição sonora, melhoria da qualidade do ar, redução da amplitude térmica, abrigo para pássaros e harmonia estética amenizando a diferença entre a escala humana e outros componentes arquitetônicos como prédios, muros e grandes avenidas.
Segundo MILANO & DALCIN (2000), existem aspectos positivos das árvores nas cidades os quais podem ser mensurados, avaliados e monitorados, caracterizando benefícios e, conseqüentemente, objetivos que passam a ser estabelecidos no planejamento:- estabilização e melhoria microclimática;- redução da poluição atmosférica;- diminuição da poluição sonora;- melhoria estética das cidades;- ação sobre a saúde humana;- benefícios sociais, econômicos e políticos.
Pode-se citar também a absorção da radiação ultravioleta, dióxido de carbono e a redução do impacto da água de chuva e seu escorrimento superficial.
O objetivo desse texto é apresentar a Silvicultura Urbana como ferramenta e meio de atuação profissional do Engenheiro Florestal, na obtenção da melhoria da qualidade de vida nas cidades, através do estudo dos espaços livres urbanos e avaliação do seu potencial para serem planejados como integrantes da floresta urbana.
O Desenvolvimento Urbano e as Áreas Verdes
Segundo MACEDO (1995) o espaço livre de edificação, como elemento de projeto é praticamente desconhecido pelos profissionais e pela população, que o vêem como um espaço residual a ser ajardinado ou simplesmente deixado de lado.
MILANO & DALCIN (2000) citam o surgimento da luz elétrica e a expansão da oferta dos serviços de abastecimento de água, coleta de esgoto e telecomunicações, trazendo para as cidades como o Rio de Janeiro, um complexo sistema de cabos, galerias e dutos que tomam conta do ar e do subsolo. A rede aérea de energia passou a interferir de forma decisiva no plano de arborização da cidade. Na seqüência, com o advento da era “desenvolvimentista” e da explosão imobiliária na década de 60 houve a perda dos jardins privados e a impermeabilização do solo e o patrimônio das áreas verdes das cidades ficaram cada vez mais restritos à arborização de ruas, praças, parques e maciços florestais.
Pode-se acrescentar ainda a compactação e baixa fertilidade do solo resultantes dos processos de movimentação de terra para urbanização de loteamentos. De maneira semelhante, o processo de evolução da ocupação e uso do solo urbano, especificado no parágrafo anterior, ocorreu na grande maioria das cidades brasileiras.
Segundo MACEDO (1995), parece então urgente uma revisão no ideário sobre espaços livres de edificação e ações são fundamentais:- A afirmação e o aceite da existência formal de um sistema urbano de espaços livres de edificação, que deve abarcar todos os espaços livres existentes, sejam eles espaços para lazer, ou circulação, verdes ou azuis, plantados ou não.- O abandono da idéia do “alcance” de medidas de metros quadrados por habitante como uma panacéia (incansável) aos problemas urbanos de carência de áreas de lazer e conservação de recursos ambientais, esquecendo-se definitivamente o malfadado índice de 12 m2/ habitante de área verde.- O estabelecimento de critérios de distribuição de espaços livres públicos, que deve ser delimitado de acordo com carências sociais, acessibilidade e manutenção de recursos ambientais finitos, como água e florestas nativas e de proteção de solos frágeis.- O estabelecimento prévio ao crescimento urbano, as expansões das cidades de áreas prioritárias à construção e/ou efetivação de espaços livres, isto é, a criação e manutenção de estoques/reservas de futuros espaços livres públicos para lazer e conservação.- A revisão dos padrões de distribuição dos espaços livres intra-quadras, questionando-se os modelos oficiais, e seus graus de eficiência redefinindo-se os limites desejáveis (se desejáveis) de privatização do lazer.- A idealização de quadras urbanas, especialmente aquelas verticalizadas, são sistemas complexos, onde flui a vida humana e cujos espaços livres devem ser tratados como sistemas que são, não como espaços residuais.- A revisão dos padrões de projeto dos espaços livres, que são extremamente padronizados para o país, buscando-se adequar cada um deles ao contexto do território nacional em que estiver situado.- O reconhecimento do papel da rua como espaço de lazer e uma conseqüente revisão de seus padrões de desenho e projeto.- A inclusão das praias e áreas de beira-água (rios, lagos e represas) quando utilizados pela comunidade como participantes efetivos dos sistemas de espaços livres de edificação urbanos e/ou como áreas de reserva para lazer e ou conservação.
Áreas Verdes e Arborização Viária
Estudos sobre áreas verdes urbanas
Estudos recentes sobre espaços livres de edificação foram promovidos procurando-se avaliar o uso dessas áreas pela população, sua história, seus equipamentos, sua dinâmica, assim como seu alcance para atender a comunidade local e bairros próximos (MACEDO, 1995), (ANGELIS & ANGELIS NETO, 2000), (PEGOLO & DEMATTÊ, 2002) e (MACEDO & SAKATA, 2002).
Segundo ANGELIS & ANGELIS NETO (2001), deve-se ter uma visão macro da cidade de tal forma que o espaço livre, a ser planejado ou avaliado, esteja inserido nesse contexto, propiciando a continuidade de um sistema de espaços livres urbanos interligados – parques, praças, hortos, reservas florestais, fundos de vale, arborização de acompanhamento viário e outros. Não se pode analisar um desses fatores sem se considerar a existência dos demais e não cabe aqui determinar-se um número, uma vez que os índices são contraditórios e dificultam mais o trabalho que auxiliam.
Como exemplo, pode-se citar PEGOLO & DEMATTÊ (2002) que encontraram diferenças relevantes na situação das praças de Taquaritinga/SP e Jaboticabal/SP, cidades vizinhas, mas com grandes diferenças na maneira com que a população utiliza seus espaços livres ao longo da história. Como características comuns observou-se que as praças não são mais usufruídas como em tempos passados. Antigamente, eram o centro dos acontecimentos políticos e das festividades religiosas, de atos cívicos e sociais. Nos finais de semana, moradores das zonas urbana e rural dirigiam-se às praças, pois ali havia diversão, o lazer de outras épocas, os encontros, o início de muitas histórias e o fim de outras tantas.
Segundo ANGELIS & ANGELIS NETO (2000), com o surgimento de outras formas alternativas de lazer e novos locais para o estabelecimento do comércio, associado ao descaso persistente do poder público frente à manutenção das praças, essas passaram a constituir-se em um fragmento a mais dentro da malha urbana.
Com o tempo as mudanças vieram e as praças foram deixando de ser um espaço prioritário de recreação. Atualmente, a maioria das pessoas tem outras necessidades e sente o mundo ao seu redor de modo diferente. Isso não significa que os espaços verdes urbanos precisem cair no esquecimento, pois são ecologicamente importantes, possuem valores estéticos além de auxiliarem na redução da amplitude térmica e novos usos podem ser estendidos a eles, com equipamentos adequados. Instigando-se novas formas de percepção do ambiente urbano, seria possível ampliar as relações positivas da população com a paisagem. O apreço pelos espaços verdes poderia ser resgatado, mesmo que as pessoas não mais se utilizassem deles da forma como faziam antes. Dois pontos não devem ser esquecidos: a constante participação do Poder Público e a conscientização (PEGOLO & DEMATTÊ, 2002).
Torna-se imperativo repensar o papel que os espaços públicos têm nos dias de hoje. Nesse contexto toma vulto a questão do desenho urbano, não sendo mais possível planejar a cidade dissociada da questão social. E ao mencionar-se o desenho urbano, refere-se, inclusive, às minúcias dos diversos logradouros e, em se tratando das áreas livres de edificação verdes e praças isso significa o estudo de seu mobiliário, sua tipologia e sua inserção na malha urbana. O somatório desse conhecimento propicia um diagnóstico preciso sobre esses espaços, ao mesmo tempo em que fornece subsídio na busca de soluções para se fazer frente aos problemas sociais ocorrentes nesses logradouros e na cidade como um todo (ANGELIS & ANGELIS NETO, 2000).
Para MACEDO & SAKATA (2002), os parques urbanos brasileiros são figuras que acompanham a formação das cidades e as transformações da sociedade brasileira e suas formas de expressão. Ao longo dos séculos XIX e XX, os parques passaram de espaços onde a elite passeava vestida à européia contemplando a natureza recriada e confabulando com seus pares para espaços democráticos onde todos podem correr, brincar e divertir-se, onde os recursos naturais são preservados, onde as cidades brasileiras, cada vez mais densas, respiram aliviadas. Os parques do passado e os do presente são unidos por uma característica comum: sua importância como símbolos de nossa capacidade de criar, implantar e manter figuras urbanas tão valiosas e tão frágeis sob a ação do tempo.
Entre os parques urbanos mais emblemáticos pode-se destacar o Parque do Ibirapuera e o Parque do Aterro do Flamengo.
As inaugurações desses dois parques em 1954 (Ibirapuera) e 1962 (Flamengo), apesar do caráter isolado, marcam a ruptura definitiva com a estrutura do velho desenho romântico de paisagismo, ainda bastante em voga na época. O Aterro do Flamengo, projetado por Afonso Reidy, Burle Marx e equipe, possui desenho com inovações que buscam e conseguem dar uma adequação aos usos cotidianos da metrópole do Rio de Janeiro, então em processo de acelerada modificação urbana, foi planejado para conter e envolver a nova via expressa que ligava a zona sul (Copacabana, em especial) ao centro da cidade, o Aterro do Flamengo é um grande Parque linear unindo vários aterros antigos na orla, é uma obra que comporta toda uma série de jogos, museus, marina e até uma praia artificial, elementos que foram rapidamente assimilados pela população, utilizados noite e dia, Figura 01. O Parque do Ibirapuera, cujo desenho florestal urbano é de concepção de Otávio Augusto Teixeira Mendes, era uma área alagadiça, foi estruturado no meio de um bosque de eucaliptos, com uma série de pavilhões de exposição que, na época de sua inauguração, atraiam um grande público para as festividades em curso. Esse parque possuía um programa de uso que atendia ao lazer cultural (museus e exposições), esportivo (quadras, tanques para modelismo de barcos) e contemplativo, Figura 02 (MACEDO & SAKATA, 2002).
Figura 01. Marina localizada no Aterro do Flamengo, envolvida de espaços verdes. Crédito: QUAPÄ.
O Parque do Ibirapuera pela sua localização, ao lado de áreas habitadas pelas elites – os bairros Jardim América e Jardim Paulista -, o significado simbólico que lhe foi atribuído, sua centralidade e acesso transformaram-no em principal parque da cidade, capaz de atrair milhares de usuários todos os dias, tanto para caminhar e correr como para o descanso, os shows ao ar livre e as exposições (MACEDO E SAKATA, 2003).
A vegetação arbórea pode ser entendida como um mobiliário urbano, um equipamento essencial para o bom funcionamento dos espaços livres de edificação.
A tipologia é uma forma de analisar o espaço livre de edificação e pressupõe o conhecimento de sua identidade, estrutura e significação e a imaginabilidade definida como sendo a qualidade do objeto físico que lhe confere uma grande probabilidade de suscitar uma imagem vigorosa em qualquer observador, a estrutura é a conformadora da imagem através da relação espacial entre o espaço livre e seu entorno, integrando ambos em um conjunto único e, por fim, a significação que é um atributo de valor simbólico para o observador, transformando o espaço livre, o parque, a praça, a rua ou a árvore em um espaço reconhecível e representativo para os habitantes da cidade (ANGELIS & ANGELIS NETO, 2000).
Figura 02. Parque do Ibirapuera, foto aérea mostrando trecho do parque, áreas verdes livrese prédios e entorno dominado por bairro de alto padrão, extraído de (PMSP, 2003)
Inventário da arborização viária
Muitas análises, da vegetação arbórea viária, em municípios foram efetuadas a partir de inventários por amostragem devido ao grande número de indivíduos arbóreos presentes, o tamanho das cidades e a necessidade de contenção de custos, como mostram os trabalhos de BIONDI (1985); MILANO (1985); GRAZIANO et al (1987); MILANO et al (1987); (MARTINS et al 1992); LIMA (1993); SANTOS (1997); (MICHI & COUTO, 1996) e (COSTA & HIGUCHI, 1999).
Para planejar a arborização de Penápolis, SP; PAIVA et al (1997) optaram por inventariar 895.000 m2 da área central da cidade.
Todos os trabalhos possuíam como variável principal a quantidade de árvores por distância de calçada, caracterizando a densidade da arborização nas vias públicas. Esta variável é essencial já que é a maior necessidade em se tratando de vias públicas, no atual contexto da arborização brasileira.
TAKAHASHI (1992) elaborou banco de dados para o cadastro total das árvores de Maringá/PR e salientou sua importância para o manejo da arborização urbana.
Através de um cadastro pode-se vislumbrar alternativas de manejo especificas, observando-se uma unidade de manejo semelhante ao talhão da silvicultura tradicional, esta unidade pode ser o bairro ou no caso de grandes avenidas, a própria avenida.
Técnicas de Avaliação de Áreas Florestais Urbanas
Sensoriamento remoto
Recentemente foram elaborados muitos trabalhos, principalmente norte-americanos, utilizando sensoriamento remoto e ou sistemas de informação geográfica para o inventário e manejo de áreas verdes. A grande vantagem dessas tecnologias é obter dados visuais e poder relacionar os mais variados dados espaciais, de diferentes gêneros, com dados alfanuméricos, obtendo respostas integradas para problemas urbanos e rurais, de maneira rápida e econômica, proporcionando uma experiência de conhecimento holístico sobre as áreas avaliadas, Figura 03.
Figura 03. Bairro Vila Resende , Piracicaba – SP, pode-se ver na imagem o espectro infravermelho próximo destacando as áreas constituintes da floresta urbana. Crédito: Laboratório de Métodos Quantitativos – LCF/ESALQ/USP.
A videografia aérea é uma técnica de sensoriamento remoto que vem sendo utilizada nos EUA para avaliação, detecção de problemas na agricultura, agricultura de precisão e no manejo de áreas naturais (POMPERMAYER NETO, 2002).
Para a Silvicultura Urbana esse sistema nunca foi utilizado no Brasil, constituindo-se um grande potencial de pesquisa na avaliação de florestas urbanas apresentando-se como alternativa econômica para avaliação de áreas extensas.
O mesmo autor apresentou revisão sobre videografia descrevendo o início dos primeiros testes nas décadas de sessenta e setenta e os principais avanços obtidos na década de oitenta com os primeiros estudos envolvendo câmeras de vídeo com sensibilidade para captar a faixa do espectro eletromagnético referente ao infravermelho próximo (0,7 até 1,1 nm).
Nos últimos anos segundo El Hakim, citado por POMPERMAYER NETO (2002), a utilização de sistemas de imagens de vídeo, ou videografia, para a avaliação dos recursos naturais tem aumentado devido ao desenvolvimento de novas tecnologias aplicadas às câmeras como o CCD (“Charge Coupled Device”) em substituição ao sistema de tubo, que proporciona, maior resolução espacial e compatibilidade com sistemas digitais.
WATZLAWICK et al (2001) apresentou metodologia para utilização de câmaras de vídeo em mapeamento florestal. O método consistiu da utilização de câmaras de vídeo convencionais e filtros espectrais (verde, vermelho e infravermelho próximo) como sensor não convencional. Como resultados, salientou a importância da obtenção das imagens quase que em tempo real, custos operacionais baixos, praticidade e operacionalidade do sistema bem como a agilidade de obtenção das imagens. Como aspectos negativos salientou a baixa resolução das câmaras e a sobreposição de filtros apresentando como solução a utilização de câmaras S-VHS e filtros espectrais dos mais diversos comprimentos de onda.
Sistemas de informação geográfica
Para MARTINS, (1994), segundo autores da área, o “Geoprocessamento pode ser definido como o conjunto de tecnologias de coleta e tratamento de informações espaciais e de desenvolvimento, e uso, de sistemas que as utilizam. As áreas que se servem das tecnologias de Geoprocessamento têm, em comum, o interesse por entes de expressão espacial, sua localização, ou distribuição espacial de seus atributos”.
Em URBAN FORESTRY DATABASE LIBRARY (2002) encontrou-se vinte e cinco trabalhos sobre geoprocessamento em Silvicultura Urbana, salientando a necessidade do uso ferramenta para o manejo e avaliação das áreas verdes e árvores urbanas.
Segundo GODFREY (2001), existem muitas vantagens em cadastrar os dados das árvores urbanas em banco de dados georreferenciados e poder consultá-los em programa de geoprocessamento, entre as muitas vantagens cita:- o mapeamento das áreas e árvores permite consultas visuais rápidas;- é mais fácil encontrar a localização de uma árvore quando ela está representada em um mapa para indicar sua localização;- os dados da população arbórea podem ser consultados e representados no mapa e qualquer relacionamento entre árvores e outras informações podem ser consultados e visualizados ao mesmo tempo. Por exemplo, pode-se “perguntar”, por meio de uma consulta, quais as árvores apresentam podridão no tronco e estão localizadas em calçadas com menos de dois metros de largura e imediatamente o programa de geoprocessamento mostrará o resultado da consulta destacando, com uma cor, todos os pontos da cidade onde existe tal situação.
MARTINS (1994), FREIRE et al (1994), ADAM et al (2001) e CÂMARA & MONTEIRO (2000) descreveram a utilização da geoinformação para inventário de espécies arbóreas e outras finalidades ambientais para as cidades de Belo Horizonte/MG, Recife/PE, Florianópolis/SC e São Sebastião/SP, respectivamente, Figura 04.
ADAM et al (2001) ressaltam que o custo de implantação de um sistema de gerenciamento e controle informatizado é imensamente menor que o custo futuro de modificação dos espaços públicos devido à falta de planejamento. Entendeu-se também que mesmo realizando-se um grande trabalho de campo, com cadastro da vegetação das praças e áreas públicas e os resultados dispostos em tabelas em papel guardadas em arquivos de armário, estes resultados, em alguns anos estariam obsoletos e poucos saberiam como estão as espécies vegetais e o real estado de conservação das praças, pois a atualização e manipulação destes arquivos seria difícil e demorada, justificando a implantação da geoinformação.
Figura 04. Sistema de Informações Geográficas do Município de São Sebastião, (CÂMARA & MONTEIRO, 2000).
MARTINS (1994) ressalta que o mapeamento digital de toda a área urbana de Belo Horizonte/MG foi implementada com base em fotografias aéreas, obtidas através de vôo programado. Essas informações foram separadas em diversos níveis (limites das regionais e bairros, logradouros, quadras, rede de água, esgoto, elétrica, curvas de nível, etc). Neste mapeamento foram localizadas todas as árvores dos logradouros públicos, assim como as áreas verdes, praças e parques. Assim para qualquer árvore do mapeamento poderá ser retornada a ficha contendo os dados do seu cadastro instantaneamente. Além disso, várias manipulações estarão disponíveis como o cruzamento dos mais variados tipos de dados (árvores e rede elétrica, rede de água e de esgoto, curvas de nível ou declividade, etc) a cada árvore mapeada será associado o cadastro feito e vice-versa.
Na Silvicultura Urbana existem trabalhos de levantamento utilizando sensoriamento remoto e sistemas de informação geográfica para o inventário de áreas verdes públicas e particulares, arborização viária e diagnósticos de ilhas de calor em áreas densamente ocupadas como demonstram os trabalhos de (MILLER, 1997), (GODFREY, 2001), (SACAMANO et al 1995) e (LO et al 1997). Esse último fez vôos noturnos para caracterizar as ilhas de calor na cidade de Huntsville no estado do Alabama, Estados Unidos, utilizando imagens de infravermelho térmico de alta definição.
Considerações Finais
Segundo SANTOS (1996), a valorização das árvores urbanas será tanto maior quanto mais reconhecida sua importância enfatizando que o desafio futuro de quem trabalha com árvores de cidades reside na busca constante do conhecimento que leve a compreensão de todas as implicações relativas à presença da árvore no ecossistema urbano e em como avaliar seus benefícios tangíveis intangíveis.
Esses aspectos transformam a profissão do Engenheiro Florestal, trazendo oportunidades multidisciplinares novas em campo profissional ainda pouco explorado. Pode-se imaginar que, em futuro próximo, as administrações públicas municipais poderão possuir, dentro de seu corpo técnico, silvicultores urbanos especializados na gestão ambiental urbana, utilizando como instrumento uma percepção holística do desenho florestal urbano que poderá surgir desde a compreensão do sentimento pela paisagem, a topofilia, até a pratica na utilização de sistemas de informação espaciais e sensoriamento remoto para avaliar e planejar o uso do ecossistema florestal urbano.
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