Priscila Fantin, 25 anos, faz sua estréia no cinema em Orquestra dos Meninos, de Paulo Thiago. Em encontro com a imprensa nesta terça-feira, em São Paulo, para divulgar o filme, a atriz citou o sotaque como seu maior desafio na interpretação da nordestina Creuza.
"Realmente o sotaque foi um desafio. Tive que neutralizar o meu sotaque quando comecei a carreira de atriz, aos 16 anos. Tive aulas de como deveria falar no filme e acho que cheguei um pouquinho do que deveria ser", diz Priscila.
Já para o experiente Murilo Rosa, 38, que atuou sete produções cinematográficas, o sotaque não foi uma preocupação. "Confesso que não pensei nisso. Eu não costumo valorizar o sotaque quando começo um trabalho, senão ele se sobressai. Já tinha feito uma novela e uma peça com sotaque nordestino. E também já fiz um gaúcho em A Casa das sete Mulheres e o Dinho de América, que era um peão meio mineiro meio do interior de São Paulo", conta o ator, que interpreta o maestro Mozart Vieira no filme.
Para Rosa, sua prioridade foi se familiarizar com a música clássica. "Sempre fui apaixonado por música. Talvez se não fosse ator seria músico. Minha preocupação era que a parte da música fosse muito verdadeira no filme. Tentei fazer o melhor", explica ele, que no filme toca violão, flauta e rege a orquestra.
Priscila Fantin vive Creuza no longa-metragem, hoje casada com Mozart Vieira. Na vida real eles se conheceram quando o rapaz passou a ensinar música para as crianças que trabalhavam no campo. Ela fez parte da orquestra e decidiu tocar fagote assim que conheceu os instrumentos de música clássica.
Para viver a personagem, Priscila teve aula de fagote por dois meses. "É claro que não dá para aprender a tocar, talvez só um pouquinho de Asa Branca, mas te dá uma noção", conta.
Orquestra dos Meninos chega aos cinemas no próximo dia 7.
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